A musicoterapia contra os avanços do Alzheimer
A nossa dica cuidar de hoje é baseada no filme “O poder da Música” e mostra como a música pode ser utilizada para manter a lucidez e retardar os efeitos do Alzheimer utilizando a musicoterapia
Hoje vamos falar sobre a junção da música no tratamento contra doenças neurológicas: A musicoterapia. Mas primeiro, se você ainda não sabe, o Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa e infelizmente incurável que se agrava ao longo do tempo e principalmente acomete pessoas idosas acima dos 60 anos.
Para saber mais sobre o Alzheimer basta clicar aqui e conferir um artigo completo, onde falamos sobre a doença desde como ela surge e até mesmo, abordamos também sobre bons hábitos para seu retardo e assim ter uma vida mais plena e saudável.

Poster do filme O Poder da MúsicaPara entender um pouco mais sobre a relação entre a música e o Alzheimer, recomendamos o filme O poder da Música, lançado este ano no dia 22 de setembro que conta um pouco sobre a história de uma mulher, que padece de Alzheimer, mas que tem na música a principal fonte de lucidez.
É este, um dos principais benefícios encontrados na musicoterapia: ajudar uma pessoa com Alzheimer a se manter lúcida e ativa por mais tempo, como conta a presidente da Associação de Musicoterapia em Portugal, Ana Esperança em recente entrevista sobre o tema.
A musicoterapia para quem não conhece, é um conjunto de técnicas de tratamento, que se utiliza dos sons acompanhado de outras atividades para ajudar os idosos que possuem dificuldades em relação ao humor, autoestima, entre outros.
Questionada se a musicoterapia em si pode prevenir o Alzheimer, Ana é categórica ao responder que ela serve como uma forma de retardar os avanços da doença no paciente, como fator preventivo não propriamente, mas como fator que ajuda a atrasar a evolução da doença e a manter competências sim, sem dúvida.
A música é vista do ponto de vista holístico, ou seja, consegue chegar à dimensão humana na sua totalidade, desde a dimensão cognitiva, à espiritual, motora, social, emocional, que são as principais áreas que afetam o idoso com Alzheimer e que requerem cuidados paliativos, em outra postagem falamos sobre isso também, leia aqui. A música tem um efeito holístico no ser humano e a partir daí há uma ativação neuronal que depois fará a diferença.
E ela ainda ressalta:
A música, associada aos fármacos, para atrasar a evolução da doença, será sempre uma mais-valia.
Ficou interessado e quer saber mais sobre o tema? Entre em contato conosco e vamos conversar mais sobre este assunto.
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